Resenha - A Hospedeira

A Hospedeira

Livro: A Hospedeira

Autora: Stephenie Meyer

Editora: Intrínseca

Número de Páginas: 560

Sinopse: "É um livro de ficção científica que não parece ficção científica - é sobre um triângulo amoroso com apenas dois corpos. O que mais gostei nesse livro foi de explorar o amor de ângulos tão diferentes. O amor pela comunidade, pelo próprio ´eu´, pela família - o amor romântico e o amor platônico." - Stephenie Meyer

Melanie Stryder se recusa a desaparecer. Nosso planeta foi dominado por um inimigo que não pode ser detectado. Os humanos se tornaram hospedeiros dos invasores: suas mentes são extraídas, enquanto seus corpos permanecem intactos e prosseguem suas vidas aparentemente sem alteração. A maior parte da humanidade sucumbiu a tal processo.

Quando Melanie, um dos humanos "selvagens" que ainda restam, é capturada, ela tem certeza de que será seu fim. Peregrina, a "alma" invasora designada para o corpo de Melanie, foi alertada sobre os desafios de viver dentro de um ser humano: as emoções irresistíveis, o excesso de sensações, a persistência das lembranças e das memórias vívidas. Mas há uma dificuldade que Peregrina não esperava: a antiga ocupante de seu corpo se recusa a desistir da posse de sua mente.

Peregrina investiga os pensamentos de Melanie com o objetivo de descobrir o paradeiro dos remanescentes da resistência humana. Entretanto, Melanie ocupa a mente de sua invasora com visões do homem que ama: Jared, que continua a viver escondido. Incapaz de se separar dos desejos de seu corpo, Peregrina começa a se sentir intensamente atraída por alguém a quem foi submetida por uma espécie de exposição forçada. Quando os acontecimentos fazem de Melanie e Peregrina improváveis aliadas, elas partem em uma busca incerta e perigosa do homem que ambas amam.

Quando eu ouvi que Stephenie Meyer escreveu esse livro, eu pensei que seria ruim. Não gosto do jeito de escrita dela - apesar de gostar da série Crepúsculo. Ouvi dizer que era muito chato o começo, e que muitas pessoas o abandonaram – isso já deixou minhas críticas a esse livro mais negativas. Mas, depois de um tempo, me deu vontade de ler esse livro – não sei porque – e comecei a criar grandes expectativas em relação a ele. Então, quando estava em promoção, comprei-o.

Comecei a ler, estava ótimo. Mas chegando na página 50 ele piora – muito – e por isso resolvi parar de lê-lo. Uns dias depois, resolvi ler de novo. Li e parei novamente. E depois de mais uns tempos eu resolvi voltar a ler. Passei da página 160, e aí o livro melhorou muito.

Envolvi-me na estória de Peregrina, Melanie, Ian, Jared, Jamie, Jeb, Doc... E depois disso o livro ficou ótimo. Começaram a acontecer novas coisas. Peg (Peregrina) parou de descrever os cenários e de ficar se consolando. As pessoas da caverna entraram em conflitos, Peg fez amizade com Ian e várias outras coisas ocorreram.

Stephenie, em minha opinião, conseguiu fazer esse livro chegar na altura da série Crepúsculo – se não mais. O jeito que ela narra a história é... Envolvente.

Agora falando dos personagens. Peg é muito amável, altruísta e eu a adoro – no começo odiava ela. Melanie é legal também, briguenta e meio boba com os sentimentos, no meu ponto de vista. Jared – nem me fale- detesto ele. Nunca o achei legal. Ian, na minha opinião, é o personagem mais carismático depois de Peg e Mel (Melanie). Jamie, o irmão de Mel, é amável também, bonzinho, tem a ‘’mente aberta’’. Kyle - o irmão de Ian - e Jeb – tio de Melanie – são legais, mas do jeito deles. Agora, Sharon e Maggie são suas vacas. Não gosto delas duas. Enfim, tem mais personagens, mas se eu for falar de todos vai ficar muito grande a resenha.

Eu recomendo este livro para quem tem paciência – os acontecimentos não se desenrolam rápido. Eu não tenho paciência para ler livros assim, mas esse me conquistou.

Nota: 9/10